Tava aqui me
gargalhando. Gosto demais do inusitado! A noite começou num luau com cara de
matinê. Era menino demais!Eu estava acompanhada de uma amiga que tentava se
animar e de outra que tem a paciência do tamanho de um O.B de lêndea. Como me
divirto com pouco, bastou uma loira dançar fora do tempo, do ritmo, da órbita
pra me entreter e me fazer pensar: “Será que também fico assim quando bebo
um pouco mais?”.
Minha “diversão”
durou meia hora. Saímos de lá e fomos procurar um programa de gente grande. Numa
cidade pequena, onde encontrar algo empolgante? E não é que encontramos!Mas a
amiga que tentava se divertir agora queria por tudo pegar a BR da cama. Ficamos
eu e a amiga com paciência de O.B de lêndea. E aí surgiu o imprevisto. O
IMPREVISTO.
Voltamos a
ser três. E na hora de ir embora a matemática fundiu minha cabeça e o que era
pra ser um tava dando dois. A conta não batia, mas depois de ver uma atriz
cantando fado e dançar estranhamente no meio da rua, o resultado era o que
menos importava.
Não esqueço
a expressão do grupo que acompanhava O IMPREVISTO. “Tem certeza que quer ficar
aqui? Tem certeza,né?!”. E ali mesmo O IMPREVISTO entrou de mala e cuia.
Perguntei logo: “Consegue dormir sem ar condicionado?”. Respondeu foi ligeiro:
Consigo!E ali mesmo se abancou.
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