terça-feira, 26 de junho de 2018

AS BENDITAS BEIRADAS



Ai, gente! Seguinte... Super envergonhada, mas faz um super tempo que penso em escrever sobre uma coisa que eu já vivenciei algumas vezes e várias amigas e desconhecidas também. As mulheres, passamos por isso, geralmente, quando rola aquela cervejinha a mais ou quando surge apenas uma vontade absurda de fazer pips.

Já vi garotas saindo dos banheiros com a calça molhada até o meio da canela e também aquelas de vestidinho se enxugando entre as coxas, com o rosto todo corado e achando, sonhando que ninguém percebeu. Sem falar na neura com o cheiro que os outros poderiam detectar.

Estou falando de quando vamos fazer pips e, do nada, ele escorre pela caralha da coxa e por mais que a gente mire no vaso, ele insiste em descer pernas abaixo por uns caminhos totalmente controversos. Que raiva!!! 1 x 0 para o xixi malandrinho. Caí nesta pegadinha muitas vezes e vi que, em mais um ponto, os homens têm vantagem sobre o sexo feminino. Pingam na borda do vaso por demência. Ter uma mangueirinha e poder apontar pra onde o xixi deve cair é uma bênção.

Algumas vezes pensei que isso acontecia, porque tinha muito álcool na cabeça e faltava equilíbrio, mas não! Plena dez da manhã, no meio do horário do expediente, toda fofinha, engomadinha, cheirosa, maquiada, salto alto. Porém a vontade de secar a bexiga chegava a ser maior que a necessidade de respirar (rs) e lá estava ele, mais uma vez, escorrendo. Um certo dia, prometi pra mim mesma que isso jamais voltaria a acontecer eu estando sóbria ou não.

Foi quando coloquei a cuca pra funcionar mais um pouco e entendi que aquele “derrame” só acontecia quando as benditas beiradas da pepeca estavam grudadinhas uma na outra. Então, o conselho que deixo é: manas, ao fazer pips, desapreguem as beiradas e sairão sequinhas. No máximo, o último pingo, que sempre será na calcinha.